Cláudia sem acento

Uma criação de Rita Burmester | Texto de Cláudia Lucas Chéu

Cláudia sem Acento é um solo íntimo, cru e sensorial.
Uma mulher encontra-se, finalmente, num espaço seguro onde se pode confessar. E fá-lo em voz alta.
Não pede licença, nem quer saber o que pensarão os ouvintes da sua verdade. Esta confissão é pública — ao contrário de tantas outras que ficam caladas.

O público é convidado a escutar. A sentir. A reagir.
A cada palavra, a cada som, constrói-se um território emocional onde o conforto e o desconforto caminham lado a lado.

Intenção Artística

Esta peça investiga o momento em que deixamos de ter vergonha da nossa história.
Quando conseguimos confessar o que antes nos paralisava, é sinal de que alguma coisa em nós se reconciliou.
Essa memória continua lá — mas agora é som, é imagem, é sensação. É arte.

Cláudia sem Acento desenha-se em duas narrativas entrelaçadas:

  • A palavra que é som.

  • O som que é palavra.
    Juntas, compõem a trilha sonora de uma confissão.

Teaser

Ficha técnica

Texto de Cláudia Lucas Chéu

Direção Artística/ Encenação_ Rita Burmester 

Interpretação_ Sara Costa

Dramaturgia_ Rita Burmester e Sara Costa

Direção Musical_ João Gonçalves

Cenografia_ Rita Burmester e Diana Figueiredo

Design_ Roberto Caetano